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Cai (de novo) preocupação com aquecimento global

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Eric Camara | 2011-09-09, 17:25

Faltando cerca de dois meses para a próxima reunião das Nações Unidas sobre mudança do clima, a última edição de uma pesquisa bianual global sobre questões ambientais indica que a preocupação com o aquecimento global anda em queda na maioria das regiões do planeta.

As exceções são a América Latina - que subiu de 85% (2009) para 90% (2011) e a Índia (de 85% para 86%), segundo o estudo online realizado em 51 países pelo Instituto de Mudanças Ambientais da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, e pela empresa Nielsen.

Chama a atenção o fato de consumidores dos dois maiores emissores no planeta de gases que provocam o efeito estufa terem apresentado queda vertiginosa no interesse por temas relacionados a mudanças climáticas e aquecimento global.

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Menos de metade dos americanos entrevistados (48%) se disseram preocupados com a mudança do clima. Na China, essa parcela é de de 64%, mas em 2009, eram 77%. Ao redor dos 51 países sondados, quase metade (48%) das pessoas disse ter "assuntos mais urgentes e importantes no mundo atual".

Talvez ainda mais revelador seja a conclusão de que 37% dos 25 mil entrevistados não acreditam que as mudanças climáticas tenham como causa a atividade humana.

O crescente desinteresse sobre o assunto vem sendo medido por diferentes pesquisas desde o início da crise econômica mundial, em 2008, e foi reforçado pelo fracasso da reunião climática de 2009, em Copenhague, que começou cercada de expectativas e acabou sem qualquer acordo concreto.

Cientistas - que apesar disso continuam a divulgar novas pesquisas que com indícios de que o aquecimento global é provocado pelo 鶹Լm e está acontecendo - e ambientalistas parecem não ter respostas para a pergunta capital: como renovar o interesse na questão?

Nos próximos meses, seguramente veremos novas pesquisas e iniciativas de ONGs tentando responder justamente esta pergunta. Será que vão conseguir fazer a opinião pública internacional pressionar os seus representantes por um acordo em Durban, na África do Sul, entre 28 de novembro e 9 de dezembro?

E a sua preocupação com o assunto, também diminuiu?

dzԳáDzDeixe seu comentário

  • 1. à 03:09 AM em 13 set 2011, Lai Casiano escreveu:

    Oi, acho que a economia no mundo e em particular em alguns países é a maior preocupação nesse momento, não que eu ache que isso seja desculpa o que não é, mas para além da consciencialização dos governantes tem que haver consciência de todo o mundo o que infelizmente não acontece.

  • 2. à 02:25 PM em 11 out 2011, Odalberto Domingos Casonatto escreveu:

    As pesquisas estão indicando para onde caminhará as conclusões da próxima reunião das Nações Unidas sobre mudança do clima em Durban, África do Sul. Ainda estamos pasmados a respeito das decisões de Copenhague que foram um fracasso. Neste momento as entrevistas mostram que os países que mais poluem o Planeta são os que nenhuma preocupação possuem com o acontecimento. Parece que o que esta valendo é o velho ditado, quem tem todas as condições para desfrutar dos bens da vida, conforto, bons salários, consumismo exasperado, são os que não irão se preocupar se este modo de vida vai afetar o clima mundial. Jamais deixarão de andar de automóveis, possuindo dois ou três deles, usarem a energia sem restrições etc.
    A humanidade somente mudará se de fato existir uma barreira intransponível. E que esta barreira seja um limite insuperável. As usinas nucleares japonesas embora todos sabem estejam em lugar de risco estão novamente sendo ativadas. Se morrerem mais alguns no futuro estas pessoas não serão contadas. Devemos estar atentos para não sermos as próximas vitimas inocentes.

  • 3. à 01:21 AM em 26 out 2011, Washington Teotônio escreveu:

    A humanidade é decadente e o planeta vai morrer, porque o homem é um parasita que ama a destruição em prol do seu egoísmo natural.
    A situação é irreversível e se ilude quem acha que irá se reverter. Vejamos: se todas as indústrias, automóveis, usinas e todos os tipos de poluentes parassem de produzirem e serem comercializados no mundo, precisariamos de mil anos sem nenhum tipo de poluição para que nosso ecossistema começasse o processo de recuperação. Radicalmente a salvação para o planeta é a total extinção da raça humana. Portanto...

  • 4. à 11:58 PM em 31 out 2011, Joana neteller escreveu:

    A realidade mesmo é que o ser humano acaba destruindo tudo a sua volta em prol do crescimento e lucros próprios e isso deu no que estamos todos já a sentir e nos problemas gravissimos que se avizinham...

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