Londres e Nova York são duas das melhores cidades do mundo na hora das compras.
E o inédito projeto (Gostaria que você estivesse aqui, em tradução-livre) está tornando essas duas metrópoles ainda mais interessantes.
O projeto consiste de uma troca de 27 butiques independentes do Lower East Side, em Nova York, e de Newburgh Quarter, em Londres, duas áreas conhecidas pela moda boêmia e inovadora.
A primeira parte da troca ocorreu entre agosto e setembro, quando 15 marcas britânicas montaram lojas na cidade americana.
Agora, entre os dias 1 e 31 de outubro, serão os londrinos que terão uma experiência de compras tipicamente nova-iorquina.
O projeto trará ainda para Londres vendedores de rua, artistas, bandas e DJs de NY.
Se a moda pegar, eu sugiro trocas entre São Paulo e Tóquio ou Rio de Janeiro e Nova Délhi!
Grafite parece ter saído mesmo do mundo "underground". Primeiro foi o grafiteiro com uma exposição no conceituado Museu de Bristol, na Inglaterra.
Agora quem quiser seguir os passos dele e dominar as tintas spray pode fazer aula de grafite no bairro londrino de Hackney.
As aulas, para grupos de crianças ou adultos, são dadas pelo artista , que afirma querer promover o grafite como uma forma positiva de arte quando feito de forma criativa e responsável.
Banksy que se cuide.
A marca britânica Burberry Prorsum fechou em grande estilo a edição de aniversário de 25 anos da Semana de Moda de Londres.
A volta da grife, que costuma desfilar suas coleções em Milão, foi o fim perfeito para uma semana interessante.
Londres, a semana menos comercial entre as quatro mais importantes, não costuma receber visitantes ilustres - como as editoras das Vogues internacionais e compradores de algumas das mais importantes lojas de departamento americanas - principalmente depois de mudanças nas datas da semana de Nova York, e da desvalorização do dólar.
Desta vez, no entanto, a toda-poderosa editora da Vogue americana, Anna Wintour, assistiu a vários desfiles, e a primeira fila da Burberry parecia uma sucursal de Hollywood - Gwyneth Paltrow, Victoria Beckham, Liv Tyler, Mary-Kate Olsen e o casal Freida Pinto e Dev Patel, do filme Quem Quer Ser um Milionário (na foto acima).
Se o burburinho que marcou essa edição da Semana de Moda de Londres vai continuar para as próximas edições, é preciso esperar para ver.
Mas se depender de belos desfiles como foi o da Burberry - que eu tive o prazer de assistir ao vivo - e da criatividade dos estilistas britânicos, Paris, Milão e Nova York que se cuidem!
Dois momentos em um desfile da Semana de Moda de Londres me fizeram pensar, um com grande felicidade. Outro, com pura tristeza.
O primeiro aconteceu quando a senhora sentada ao meu lado me disse cheia de orgulho que era a mãe da estilista. Durante o desfile, ela mal continha o enorme sorriso cada vez que se deparava com mais uma demonstração do enorme talento da filha. Me fez pensar em minha mãe, no orgulho que sente de mim, e também humanizou um pouco uma indústria que às vezes pode ser um tanto quanto intimidadora.
Esses pensamentos, no entanto, duraram pouco. Mais precisamente até que entrou em cena uma modelo usando um vestido com um enorme decote nas costas. Como a sala era pequena, e eu sentava na primeira fila, vi a menina com uma proximidade geralmente rara. E o que vi foram marcas roxas que denunciavam cada uma de suas vértebras, provavelmente resultado da falta de carne para proteger a pele dos ossos pontudos.
Novamente, me fez pensar. Será que a mãe dela também fica cheia de orgulho? Ou se enche de preocupação ao ver o corpo emaciado da filha?
A modelo britânica Naomi Campbell arrancou aplausos da platéia no desfile da marca Issa, da estilista brasileira Daniella Helayel.
A coleção de primavera/verão 2010 da Issa, intitulada Tropical Storm (Tempestade Tropical) fez várias referências às raízes brasileiras de Daniella, com combinações de verde e amarelo, estampas bem tropicais e cores fortes.
A Issa surgiu em 2001 e desde então faz sucesso internacional, sendo usada por famosas como as cantoras Madonna e Gwen Steffani, a namorada do príncipe britânico William, Kate Middleton.
O debate sobre o tamanho das modelos esquentou de novo nessa Semana de Moda de Londres, mas desta vez a polêmica não foi causada por meninas magras demais, mas pelo uso de modelos um pouco maiores.
O estilista canadense colocou três modelos de tamanhos 12/14 (aproximadamente o equivalente a um 42/44 no Brasil) em seu desfile, em meio às manequins de tamanhos considerados mais "convencionais" para a passarela.
Segundo a diretora administrativa da marca, Amanda May, a "stylist" do desfile - também responsável pela escolha das modelos - se recusou a trabalhar com as meninas maiores e abandonou a função na última hora.
Segundo May, houve "diferenças criativas sobre o uso dessas meninas".
Mark Fast é conhecido por seus vestidos super justos, que mostram as formas femininas.
Polêmicas à parte, ele queria demonstrar que suas criações podem ser usadas por mulheres em todas as suas formas. Na minha opinião, conseguiu!
Em seu desfile inspirado por sua Kuala Lumpur, o estilista mostrou algumas versões das máscaras que estão ficando mais familiares em meio à epidemia de gripe suína.
Mas, como se trata da Semana de Moda de Londres, as máscaras vieram cheias de pedrarias, ou combinando com o vestido usado pela modelo.
Uma coisa na linha "gripe suína chique", como as máscaras coloridas ou com logotipos de marcas famosas que já foram vistas em países asiáticos.
Só não foi muito conveniente lembrar da gripe enquanto eu sentava no meio de uma multidão em uma sala fechada...ossos do ofício!
A começa nesta sexta-feira marcando 25 anos de existência.
Conhecida por lançar novos talentos - que geralmente acabam transferindo seus desfiles para Paris, Milão ou Nova York depois que ficam mais famosos - a Semana de Moda de Londres é considerada a mais criativa e a menos comercial das quatro principais.
Nesses 25 anos, a London Fashion Week, como é chamada, revelou nomes como Paul Smith, Vivienne Westwood e Betty Jackson, teve uma década importante nos anos 90 com John Galliano, Alexander McQueen e Hussein Chalayan, e atualmente conta com novas estrelas como Christopher Kane, Giles e Marios Schwab.
Marcas poderosas que começaram suas trajetórias em Londres também estão voltando para casa, como Burberry Prorsum, Vivienne Westwood e Matthew Williamson, que neste ano desfilam por aqui.
Como não poderia deixar de ser, o 鶹Լ Tendências vai acompanhar os melhores lances da semana de moda. Fique de olho neste espaço!
Eu sou uma grande fã de tatuagens e, apesar de ter sido extremamente cautelosa com as duas que já fiz (pretas e pequenas), admiro nos outros os desenhos grandes e coloridos.
Recentemente me deparei com o trabalho da tatuadora , que personifica como ninguém a idéia do corpo humano como tela e inova com seus desenhos abstratos e cores que não são normalmente associadas às "tattoos".
O novo projeto de Amanda, que tatua em Nova York, vai além e usará 12 voluntários que serão parte de um quadro abstrato...os desenhos serão feitos primeiro nos corpos deles, e depois transferidos para uma tela.
As tatuagens serão feitas de graça, mas Amanda pediu aos voluntários doações para a organização não-governamental Henry Street Settlement.
Estou curiosa para ver o resultado final (que prometo mostrar aqui no 鶹Լ Tendências).
Bolsas e vestidos não são exatamente artigos de primeira necessidade e por isso são sérios candidatos a serem cortados do orçamento quando a crise aperta.
Pensando nisso, a indústria da moda resolveu dar um empurrãozinho nas vendas com o evento (algo como Noitada da Moda, em tradução-livre), marcado para esta quinta-feira, 10 de setembro, véspera do início da Semana de Moda de Nova York.
Mais de 700 lojas em 13 países (Estados Unidos, , Grécia, Itália, Rússia, Índia, China, Japão, Grã-Bretanha, Espanha, França, Alemanha e Taiwan) ficarão abertas até mais tarde e terão eventos especiais para atrair os consumidores.
A ideia partiu editora da revista Vogue americana, Anna Wintour e atraiu o apoio de lojistas, modelos e estilistas.
Como dizem no mundo da moda, se joga!
O que você acha da foto ao lado? Qual a primeira coisa que repara? O belo sorriso, a pele luminosa ou a barriguinha?
A imagem da modelo Lizzie Miller causou uma enorme reação do público quando apareceu na edição americana da revista .
A reação foi imediata e em sua grande maioria positiva, com leitoras parabenizando a revista por finalmente mostrar mulheres de verdade em suas páginas.
A foto de Lizzie - que tem 20 anos de idade, veste o tamanho médio da mulher americana, mas é considerada uma modelo "plus-size" (tamanho grande, em tradução-livre) - estava ilustrando uma reportagem sobre auto-imagem.
O sucesso da imagem foi tanto que a Glamour decidiu fazer um ensaio de fotos de modelos de tamanhos mais normais nuas em sua edição de novembro.
Eu gostei! E você?
Uma blogueira de moda de apenas 13 anos de idade abocanhou a capa da conceituada revista britânica .
Tavi já é conhecida na "blogsfera" há algum tempo (ela começou a escrever seu blog, aos 12 anos) e atrai milhares de leitores.
Com um conhecimento enciclopédico de moda e um estilo super pessoal, Tavi atrai também bastante polêmica.
Insinuações de que não teria realmente só 13 anos ou de que não seria ela, mas sua mãe, que escreve o blog e cria os visuais que a menina fotografa fizeram com que Tavi ficasse por um bom tempo de mal da imprensa.
Mas ela agora parece estar de volta. Além da capa da Pop (a primeira edição sob comando de Dasha Zhukova, namorada do milionário russo Roman Abramovich), ela também aparece no recheio da revista (criada pela ex-editora da Pop, Katie Grand).
